Por Amanda Bragion
Dê uma olhada no espelho. O que você vê?
É uma atividade simples ou complexa? Certamente, bastante
relativa.
Carregado de significados vem um corpo, significados estes
que são atribuídos diariamente e de acordo com a experiência de vida de cada
pessoa.
A que pode remeter a cicatriz que está no queixo, na testa,
sobrancelha, braço, mãos, perna da pessoa?
Qual o sentido que o cabelo loiro, castanho, vermelho, tem
para cada um? E as tatuagens, o que significam? Vestir-se deste ou daquele
outro jeito, maquiagem natural ou marcada, unhas vermelhas ou não esmaltadas...
Cada uma destas coisas traduz, de certa maneira, o modo de
ser de cada pessoa. Essa tradução é usada, na maioria das vezes, para que o
outro perceba quem é aquele que se mostra, e é a junção de todos esses símbolos
que formarão as concepções e julgamentos acima daquilo que está sendo visto. A
sociedade, de maneira geral, tem certo receio daquilo que é único e diferente,
por isso, tende a discriminá-lo de alguma maneira.
Mas e quando o insulto vem da própria pessoa?
Insultar significa atacar com palavras, modos ofensivos;
ultrajar, afrontar, ofender.
Quão grave pode ser atacar, ofender a si próprio. Tal ato
pode comprometer uma vida inteira caso a pessoa passe a viver em torno desses
insultos.
Frente ao espelho, é como se todo o EU fosse colocado em
xeque. É algo unânime, todos estão insatisfeitos com algo na aparência.
Basta observar uma pessoa frente ao espelho, principalmente
a mulher, que será possível ver através da expressão fácil ou dos movimentos
corporais, que ela está se insultando mentalmente. Passar frente ao espelho e
murchar a barriga, passar frente ao espelho e corrigir a postura, arrumar o
cabelo, dar uma ajeitadinha na roupa. Parar frente ao espelho, arquear a
sobrancelha por alguns segundos com cara de reflexão, e em seguida retocar o
batom.
De novo, o que você vê quando olha no espelho? Mais do que
isso, QUEM você vê quando olha no espelho? Esse movimento transcende o corpo e
atinge o significado. É sair do óbvio para refletir sobre o óbvio. Sair do
corpo, para a corporeidade; é o corpo sentido, refletido, internalizado.
As cicatrizes? Como era gostoso jogar futebol descalço na
rua de casa; até mesmo a vez que caiu do pé de manga naquele final de ano. Ou
então a cicatriz de uma cirurgia, de uma queimadura, que seja. Uma cicatriz tem
uma história, tem um sentido e um significado único.
O rosto com marcas de espinhas? Ahh, a adolescência! Quanta
gente sente saudade de ter as espinhas inflamadas como a única preocupação. Como
as espinhas faziam a pessoa sentir-se, como foi essa época?
As tatuagens? Um filho, um casamento, uma viagem, um lugar,
a frase mais marcante do livro favorito. Um marco, ou só um desenho?
Os cabelos coloridos? Maturidade ou fases da vida?
As unhas coloridas? Reflexo do temperamento da pessoa ou da
sua personalidade, que seja. Ou apenas um enfeite?
O exercício é atribuir significado àquilo que é de cada um,
o que de mais íntimo e pessoal cada um tem em si.
Uma pessoa, para ser interessante, não tem que ser de
plástico, muito menos perfeita fisicamente. Tornar-se escrava de cosméticos,
produtos light e artefatos "mágicos" para parecerem capas de revistas
não são nem um pouco saudável, quanto mais psicologicamente equilibrado. É
perder-se no outro, nas coisas.
Algumas pessoas, mesmo fora dos padrões socialmente aceitos,
conseguem ser as mais seguras. Não se ganha segurança ou respeito por vestir
determinada roupa, por saber se maquiar adequadamente ou ter o corte de cabelo
tendência da última estação.
Encontrar aquilo que faz bem para si mesmo garante a
qualquer pessoa um carisma que nenhuma Miss ou Mister Universo seria capaz de
conquistar. Atitude e posicionamento contam muito mais do que uma aparência
perfeita.
Essa confusão frente ao espelho soa como uma competição onde
ganha quem está visualmente mais agradável, mas nesse momento, volta-se à
reflexão: Partindo de que referencial?
A estética, a moda, pode vir, de fato, a potencializar a
sensação de confiança e segurança para a pessoa, mas é importante ter em mente
que carisma, atitude e caráter não estão associados a uma imagem perfeita.
“Dê uma olhada em você no espelho.
Quem você vê te olhando?
É a pessoa que você quer ser?
...Ou é alguém que você queria ser?
A pessoa que você deveria ser, mas acabou não sendo?
É alguém dizendo a você que você não pode ou não quer?
Porque você pode.
Acredite que o amor está por aí
Acredite que sonhos se realizam todos os dias.
Porque eles se realizam.
Às vezes, a felicidade não vem do dinheiro, da fama ou do poder.
Às vezes, a felicidade vem dos bons amigos e da família.
E da tranquila nobreza de se guiar uma boa vida.
Acredite que sonhos se realizam todos os dias.
Porque eles se realizam.
Então de uma olhada nesse espelho
E lembre-se de ser feliz, porque você merece ser.
Acredite nisso.
E acredite que sonhos se realizam todos os dias.
Porque eles se realizam.”
Quem você vê te olhando?
É a pessoa que você quer ser?
...Ou é alguém que você queria ser?
A pessoa que você deveria ser, mas acabou não sendo?
É alguém dizendo a você que você não pode ou não quer?
Porque você pode.
Acredite que o amor está por aí
Acredite que sonhos se realizam todos os dias.
Porque eles se realizam.
Às vezes, a felicidade não vem do dinheiro, da fama ou do poder.
Às vezes, a felicidade vem dos bons amigos e da família.
E da tranquila nobreza de se guiar uma boa vida.
Acredite que sonhos se realizam todos os dias.
Porque eles se realizam.
Então de uma olhada nesse espelho
E lembre-se de ser feliz, porque você merece ser.
Acredite nisso.
E acredite que sonhos se realizam todos os dias.
Porque eles se realizam.”
Autor Desconhecido
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